“Duas
lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram
transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e
voar livremente, vieram as ponderações. Uma borboleta, sentindo-se
frágil, pensou consigo: ‘A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser
despedaçada e comida por um pássaro. E mesmo se um predador não me
atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá me atingir. As
chuvas poderão colar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além
disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem irá me
socorrer?’ Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha
suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido
casulo, mas como não tinha como sobreviver, morreu de modo triste,
desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo medo que
tecera.
A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora,
sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a
liberdade mais do que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em
direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da
única coisa que determinava sua essência.”
( Augusto Cury)
A história do casulo reflete muitas vezes a fase que já passamos ou a
que estamos no momento: podemos estar dentro do casulo e não querendo de
jeito nenhum sair com medo de tudo ou mesmo sentindo receio resolvemos
enfrentar e sair.
Em que fase estás?
Cléu
Apesar do medo da rua, saio,rs... Linda mensagem! beijos,chica
ResponderExcluirCléu, creio que a vida terrena é uma experimentação para a nossa evolução espiritual, por isso a saída do casulo é essencial para que ao enfrentar os desafios nós aprendemos. Contudo, no decorrer da concicência, vamos aprender a escolher e consequentemente tornando mais suave a caminhada. O medo nunca deve ser usado como freio para as nossas ações, mas um alerta para que seguimos com atenção. Bjos.
ResponderExcluirLinda história. Viver é correr riscos.
ResponderExcluirBjs
ResponderExcluirÓtima reflexão traz o texto.
Viver envolve riscos e requer coragem, mas optar por permanecer no casulo é escolher não crescer, não evoluir e desistir de encontrar a felicidade.
Beijo.
Sempre me impressionou, a vida no casulo. Refletir, a partir do texto, é mais que oportuno: é urgente!
ResponderExcluirObrigada, pela partilha.
Beijo!
Olá!Boa noite
ResponderExcluirCléu
A felicidade ás vezes é uma benção - mas geralmente é uma conquista. Por isso temos que ir em busca de nossos sonhos. Vamos sofrer,vamos enfrentar muitas desilusões- mas tudo é passageiro,e não deixa marcas. E,no futuro,podemos olhar para trás com orgulho e fé.
Pobre de quem teve medo de correr riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca,nem tenha desilusões,nem sofra...nem vive!
Obrigado pelo carinho da visita
Boa quinta feira
Beijos
O risco existe em ambos os lugares, mas o prazer só se apresenta para quem arrisca. Bjs.
ResponderExcluirÉ verdade, Cléu. Muitas vezes ficamos com tanto medo que não vemos a vida passar porque temos receio dos riscos. Adorei esse conto. Bjs
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