Quem sou eu

Minha foto
“A humildade não é apenas uma graça ou virtude como outras, ela é a raiz de todas, pois somente com humildade toma-se a atitude correta diante de Deus, e permite-se que Ele faça tudo”.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Onde mora a Felicidade

Hoje, último dia do ano,tinha decidido não postar textos . Fui ler o jornal, sem muita expectativa , pois fiquei imaginando que só teria retrospectivas de 2011 e expectativas sobre 2012( já tinha visto e assistido muitas matérias sobre estes assuntos :) Mas , para minha surpresa e alegria encontrei uma história que me encantou, fez-me sorrir e chorar. È a história da dona Felicidade. Não resisti e resolvi compartilhar com vocês. Saibam onde mora a Felicidade.
Ah, aos que gostam de ler só textos curtos, incentivo-os a não desistirem e a lerem até o fim! :)

* Fonte:Jornal Zero Hora- Rio Grande do Sul- Fabrício Carpinejar
*http://carpinejar.blogspot.com/

"A Felicidade mora na Rua João Goulart, em Santana do Livramento, cidade de 83 mil habitantes, a 487 quilômetros de Porto Alegre, na fronteira com o Uruguai.

Ela tem um rostinho de violeta, de vaso miúdo, o andar curvado e a bondade brilhosa de pele. Calça sapatos pretos com meia calça e seus cabelos grisalhos são espetados.
– Fiquei magrinha, mirrada, terminou o sangue, a carne, sou só osso e olho.

Felicidade Camargo Machado completou 106 anos. Reside sozinha, paga as próprias contas com o dinheirinho da viuvez, varre o pátio, prepara sua comida e não precisa de mais ninguém.

Felicidade não sabe ler nem escrever, mas é de uma sabedoria aforística, como se fosse uma página perdida do Evangelho.
– Já tive tempo de aprender tudo, desaprender tudo e agora estou aprendendo de novo.

Felicidade é a única sobrevivente dos 15 irmãos.
– Semente solitária, a última para fechar plantação.

Felicidade é um anjo que sobreviveu ao inferno. Seu marido Ernesto foi pego em flagrante com mulher casada e assassinado pelo homem traído.
– Perdi o jeito de rir de tanto sofrimento. Vou rir por engano.

Felicidade diz que os pássaros deram para entrar pela janela da sala.
– Até pareço flor com mel.

Felicidade estragou a certidão de nascimento, guarda pedaços colados com manteiga numa tabuinha.

Felicidade passou a vida inteira trabalhando como lavadeira. Atendia 10 famílias na cidade. Suas mãos espumam.
– O tanque de pedra é meu conselheiro.

Ela detesta máquina de lavar, nunca teve, nunca terá. Alimenta manhas de seu ofício. Conserva todas as barras amarelas de sabão no mesmo pote, no aproveitamento total das sobras.
– Quando acaba o fim, posso inventar novo fim com as paredes do sabão no vidro.

Felicidade é do tempo que se lavava roupas no rio. E andava com trouxas na cabeça.
– Gosto de trabalhar à moda de céu aberto. Já andei pelas campanhas sem fim do pago. No Rio Grande tudo é mais fácil de existir.

Felicidade tem forças sigilosas nas veias. Soca, duro, as camisas, esfrega, bate o pano com violência. É uma boxeadora dos botões.
– A limpidez vem do movimento da água.

Felicidade é poeta e nunca leu um livro de poemas.
– Poema é cachorro lambendo meu joelho esfolado.

Felicidade preserva o melhor do dia para ir ao supermercado e conversar com as balconistas. Os estranhos ensinaram a se cuidar mais do que seus familiares.
– As gurias são minhas colegas de escola.

Felicidade existe? Às vezes acho que estou delirando e ela é sonho avulso de uma criança ou uma adolescente extraviada em alguma velhice.

Felicidade mora dentro de uma casa de madeira que fica dentro de uma casa de alvenaria. Ao invés da tradicional reforma, construiu uma casa no interior da outra. A porta antiga da frente abre para o quarto.
– Assim que somos: a infância dentro do adulto.

Felicidade acorda ao meio-dia e se acende de madrugada.Prefere banho de bacião e o luxo de despejar canecas de água quente no corpo. Aprecia um churrasquinho com bolacha maria e café preto.

Felicidade é esquisita de bonita. Não lembra as pessoas. E não sofre com isso.
– Sorte delas que lembro de mim para poder conversar.

Felicidade põe pinturinha nas mãos para assistir à novela e acenar aos artistas da tela.

Felicidade passeia com sua bolsa de croché pela Praça Internacional.

Felicidade é.
– Estou feliz para ser feliz um dia."

Fecho o ano com a história desta pessoinha de 106 anos,que não sabe ler, mas faz de sua vida uma poesia.

OBRIGADA A TODOS QUE PASSARAM POR AQUI, A TODOS QUE SEMPRE CHEGAM POR AQUI E LEEM O QUE POSTO,A TODOS QUE DEIXAM COMENTÁRIOS. SIMPLESMENTE, OBRIGADA!
ATÉ O PRÓXIMO ANO, ISTO É, ATÉ AMANHÃ! :)
TENHAM UM FIM DE ANO ABENÇOADO!

OBRIGADAAA, DEUS!! AO SENHOR A MINHA GRATIDÃO!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

' Vai depender de como eu preparo minha expectativa."

Recebi uma mensagem que me levou à reflexão. Leia e reflita!

" Dona "Maria Jiló" é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido,com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.

E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.

Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem..
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e todos podem aprender, e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos afora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. Avelhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidade na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica."

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Amo a palavra dita, escrita, sentida!

Amo,
a palavra dita, escrita, sentida.

A palavra de amigo,
de pai, de mãe e de irmãos.

A palavra expressa pelos gestos,
pelo silêncio, pela natureza.

A palavra amorosa, feliz,
de criança e de idoso.

A palavra que nos faz pensar,
refletir e mudar.

A palavra através de uma canção,
de um recado, de uma poesia, de um e-mail.

A palavra que é deixada através de comentários
que me faz sorrir, chorar e sorrir novamente.

A Palavra de Deus,
que me restaura e me aconchega.

A palavra, simplesmente a palavra!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O semeador de ideias

Abaixo, trechos do livro "O semeador de ideias, de Augusto Cury. Espero que gostem! Vale a pena ler!

" Se considerarmos a personalidade humana como um grande edifício, a maioria dos humanos nunca saiu do térreo, da sala de recepção."


" O dinheiro pode transformar mansões em prisões, empresas em masmorras e terra em ilhas. Eu tinha belíssimos jardins, mas quem desfrutava das flores eram meus jardineiros. Quem era rico? Eu ou eles?"


" Quem cobra muito de si e dos outros está apto para lidar com números, mas não para conviver com seres humanos."


__ Quanto vale teu filho?
Espantado, o pai dizia:
__ Não tem preço!
__ Então, tu és o mais rico dos homens.


" Os venenos intoxicam o corpo, mas a autopunição gerada pela culpa faz sangrar a alma."


" Quando a dor nos encontra nas curvas da existência, todas as nossas diferenças desaparecem. Deixamos de ser judeus e árabes, psiquiatras e pacientes, ricos e miseráveis e nos tornamos tão somente seres humanos desesperados em busca de paz e conforto."


" Não tropeçamos nas grandes montanhas, mas nas pequenas pedras. Os vírus nos matam mais do que os grandes inimigos exteriores. Quais vírus? Os do humor depressivo, da autopunição, do medo, dos pensamentos perturbadores que se alojam em nós e ninguém vê.


" Sabia que a tranquilidade valia mais que o ouro e a prata. Sem ela, reis enlouqueceram; com ela, súditos miseráveis se tornaram ricos. Sem ela, generais vitoriosos foram derrotados; com ela, perdedores recomeçaram sua vida, resgataram o prazer de viver. Daria toda a sua fortuna em troca da tranquilidade, mas sabia que ela era invendável. Procurava-a como um náufrago que alucina."

sábado, 24 de dezembro de 2011

Afinal, quem é o aniversariante?

Todos se reúnem,
fazem do dia uma grande festa,
e esperam presentes.

Levantam taças e brindam,
compartilham presentes e abraços.

Alguns ficam tristes
por não receberem o que desejavam,
outros bebem até cairem
ou ficam sem a devida consciência.

E o Aniversariante fica esperando
para que se lembrem Dele.

Mas, não!
Todos querem o Papai Noel,
todos querem o presente,
até parece que somos nós os aniversariantes.

E o verdadeiro Aniversariante
fica esperando o momento
que se lembrem Dele.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Época de renovo, encontros e reencontros

Época de festas, reuniões.

Época de encontrar quem não víamos há meses ou até anos

Época em que as mágoas podem sumir
e relações cortadas serem restauradas.

Época em que avaliamos nossa vida
o que deu certo e o que não deu.

Época em que achamos razão em festejarmos
e outros não acham motivos para festejos.

Época em que lembramos o nascimento.
Época em que pessoas não gostam
porque algo triste aconteceu.

Época de muitos abraços
e para uns de muita solidão.

Época em que estar em uma multidão
pode significar se sentir sozinho.

Época em que estar só
significa estar bem acompanhado.

Época em que sinto uma atmosfera diferente,
mas que muitos não sentem nada, são indiferentes.

Época de diferentes emoções,
sensações,entendimentos e amores.

Sempre prefiro acreditar que é uma época
de renovo, encontros e reencontros.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O verão traz a leveza da alma.


O verão chegou e com ele luz, sol,muito calor, pessoas nas ruas, roupas leves, sorvete, muita criança brincando na rua, cadeiras reúnem pessoas em frente de suas casas para conversarem. Assim é o verão na minha cidade do interior do Rio Grande do Sul.O verão traz a leveza da alma.

Abaixo, um poema de Fernando Pessoa.

"No entardecer dos dias de Verão, às vezes,
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa
Mas as árvores permanecem imóveis
Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...
Ah, os sentidos, os doentes que veem e ouvem!
Fôssemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos ... "

Que possamos passar por todas as estações do ano e da alma com um sorriso no rosto.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Até onde devemos respeitar a cultura de um povo?


O infanticídio é um ato praticado por algumas culturas, sociedades e assistindo a vídeos e relatos a gente fica horrorizado.Até onde devemos respeitar a cultura de um povo? Até o momento de salvar uma vida? Abaixo texto sobre esta realidade que assola tantas crianças.

"Popularmente usado para se referir ao assassinato de crianças indesejadas, o termo infanticídio nos remete a um problema tão antigo quanto a humanidade, registrado em todo o mundo através da história.

A violência contra as crianças é uma marca triste da sociedade brasileira, registrada em todas as camadas sociais e em todas as regiões do país. No caso das crianças indígenas, o agravante é que elas não podem contar com a mesma proteção com que contam as outras crianças, pois a cultura é colocada acima da vida e suas vozes são abafadas pelo manto da crença em culturas imutáveis e estáticas (ver box ao lado).

A cada ano, centenas de crianças indígenas são enterradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas ou abandonadas para morrer na floresta. Mães dedicadas são muitas vezes forçadas pela tradição cultural a desistir de suas crianças. Algumas preferem o suicídio a isso.

Muitas são as razões que levam essas crianças à morte. Portadores de deficiência física ou mental são mortas, bem como gêmeos, crianças nascidas de relações extra-conjugais, ou consideradas portadoras de má-sorte para a comunidade. Em algumas comunidades, a mãe pode matar um recém-nascido, caso ainda esteja amamentando outro, ou se o sexo do bebê não for o esperado. Para os mehinaco (Xingu) o nascimento de gêmeos ou crianças anômalas indica promiscuidade da mulher durante a gestação. Ela é punida e os filhos, enterrados vivos.

É importante ressaltar que não são apenas recém-nascidos as vítimas de infanticídio. Há registros de crianças de 3, 4, 11 e até 15 anos mortas pelas mais diversas causas.

Em certas comunidades, aumentam os casos entre mães mais jovens. Falta de informação, falta de acesso às políticas públicas de educação e de saúde, associadas à absoluta falta de esperança no futuro, perpetuam essa prática.

As crianças indígenas fazem parte dos grupos mais vulneráveis e marginalizados do mundo, por isso é urgente agir a nível mundial para proteger sua sobrevivência e direitos (...)”

Fonte: http://hakani.org/pt/oque_e_infanticidio.asp

domingo, 18 de dezembro de 2011

Pensamentos sobre críticas


" Se falarem mal de você, viva de forma que ninguém creia neles."

" Quando os outros nos chutam, algumas vezes isto é sinal de que estamos a frente deles."

" Nunca tenha medo de testar a si mesmo com suas próprias palavras críticas."

" Nunca aponte o dedo para as falhas dos outros a não ser que ele faça parte da mão que irá ampará-los."

" Apagar a estrela dos outros não faz a sua brilhar."

" O crítico que começa consigo mesmo não terá tempo para criticar os outros."

"O melhor lugar para criticar o próximo é na frente do seu espelho."

" Limpe seus dedos antes de apontar para minhas manchas."

" É muito mais fácil ser crítico do que ser correto."

" A crítica é a afirmação do sentimento de superioridade."

" O homem que está muito ocupado em censurar os outros está sempre pouco ocupado em examinar a si próprio."

" Ninguém é tão crítico das pequenas falhas quanto os culpados das grandes."

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"Meu sonho de um Brasil transformado"

Fazer a diferença não é fácil, principalmente no meio daqueles que tu acharias que serias compreendido.Jesus, tocava em quem ninguém queria tocar, falava com quem ninguém queria falar. E quem somos nós para pelo menos não apoiarmos quem tenta fazer o mesmo?
Não estão entendendo do que estou escrevendo? Leia o texto abaixo com muita atenção e sem nenhum preconceito.O texto é um pouco extenso, mas vale a pena lê-lo.

"Eu me lembro de, ainda adolescente, começar a ouvir de pregadores sobre o sonho de um Brasil transformado pelo poder do evangelho. Conheci pessoas que passavam horas de oração em favor do país, clamando a Deus que mudasse nossa história. Gente que jejuava (e ainda jejua!), às vezes por anos em constantes votos, sem comer delícias. Gente que chorava (e ainda chora) diante de Deus e declarava a Palavra com as promessas de restauração da terra.

Foi impactante para mim quando alguns textos bíblicos saltaram diante dos meus olhos e incendiaram o meu coração. Textos como II Crônicas 7:14 e o capítulo 62 de Isaías. A descrição do rio de Deus que leva cura para as nações, descrito em Isaías 47 e em Apocalipse 20, viraram canção. E muitos outros textos, sobre os quais baseei minha fé e esperança para a transformação do país e do mundo, têm me sustentado quando me sinto desencorajada.

Talvez o que mais me influenciou foi o testemunho de vários países que já têm experimentado transformação. Este termo foi tema de um congresso que reuniu líderes cristãos do mundo inteiro na Indonésia em 2005. Ali ouvi e vi relatos de transformação de situações que pareciam impossíveis, como guerras, miséria, injustiça social, violência, e até a própria natureza morta revivendo miraculosamente. O poder do arrependimento dos pecados, a unidade da Igreja em oração desesperada, e a visitação de Deus trazendo avivamento são marcas destes testemunhos. Depois deste congresso também participei de diversos outros eventos em que este assunto foi estudado, e por meio de livros e vídeos, um constante reencorajamento veio ao meu coração.

Foi numa madrugada em 2001 que o Senhor me acordou e fui orar na sala do nosso pequeno apartamento. Ali, de joelhos, vi o mapa do Brasil e uma chamada de televisão convocando as pessoas para grandes ajuntamentos em que oraríamos pela nação. Luzes se acendiam nos Estados e mostravam imagens dos ajuntamentos. O texto de II Crônicas 7:14 era o tema. Naquela noite o Senhor me disse que deveríamos sair de BH realizando estes grandes eventos, a começar pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Não preciso aqui contar toda a história. Quem nos acompanha sabe que tenho buscado ser fiel ao chamado celestial. Ano após ano, e de acordo com a revelação do Alto, que é progressiva, temos viajado e reunido pessoas com esse propósito por todo o Brasil.

Num de nossos Congressos em BH, onde se reúnem milhares de pessoas do país e do exterior, o tema foi “A Igreja não é ponto de chegada, e sim de partida”. Também aprendemos sobre a conquista de novos territórios para a expansão do Reino. Ouvimos sobre os “sete montes da sociedade” e houve um momento em que o Espírito Santo me entregou palavras de conquista para cada um deles: Governo, economia, ciência, educação, artes, religião e família. Foi muito forte profetizar sobre o monte da mídia, das artes e entretenimento. Há alguns anos o Senhor já vinha falando sobre a conversão de diversos artistas e temos visto isso acontecer. Mas, a palavra desta vez era a de que haveria uma abertura muito maior nos veículos de comunicação seculares para os artistas evangélicos, em programações que não podíamos imaginar. Eu não pensei que estaria pessoalmente incluída no cumprimento desta palavra profética, mas, para minha surpresa, ali estava eu, apenas duas semanas depois da profecia liberada, participando de um programa na TV aberta brasileira, o Programa Raul Gil.

De lá pra cá muitas portas foram se abrindo. Depois de um longo processo de oração e mudanças no nosso ministério, fechamos a parceria com a Som Livre, para a distribuição dos nossos produtos. Certa vez, quando ainda estávamos acertando o passo, aprendendo a trabalhar com eles e eles conosco, quase terminamos a parceria. Foi então que aconteceu um evento em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e os executivos da Som Livre e alguns da Globo vieram pessoalmente nos prestigiar (Aliás, esse evento e outros, em locais tão carentes, como no Complexo do Alemão, têm sido possíveis por meio deles e de outras instituições não evangélicas).

Foi a primeira vez que os conheci pessoalmente e ao abraçá-los meu coração disparou. Um amor profundo por suas almas apertou o meu peito e agradeci a Deus a oportunidade de estar com pessoas não crentes. Naquele dia conversei com meus assessores e baseada nesse desejo de estar perto dessas pessoas, de ser sal e luz nesse mundo, e de chegar aonde ainda não chegamos com a pregação do Evangelho, me fez permanecer trabalhando com esta empresa secular. Os ponteiros foram se ajustando, e estamos muito felizes com a relação tão ética e agradável com estes novos amigos. Houve outros momentos de dúvidas, de questionamento desta parceria, mas o Senhor sempre me levou de volta ao início, quando me disse que queria que invadíssemos, que chegássemos aonde ainda não havíamos ido com a mensagem que nos entregou.

O que eu não podia imaginar era que a mais alta montanha da mídia brasileira, a Rede Globo, seria conquistada. Uma coisa eram os comerciais dos CDs e DVDs lançados pela Som Livre, veiculados em rede nacional, e que já eram importantes inserções. Eu ficava muito feliz imaginando as pessoas decidindo ouvir um CD evangélico pela primeira vez. Mas a parceria com a Som Livre não nos prometia nada além desses comerciais. A programação da Globo tem prestigiado as mais diversas gravadoras, e não apenas seus próprios artistas. Então, vieram oportunidades de participar de programas de grande audiência, como o Domingão do Faustão. Em 17 minutos falei a mais pessoas do que em toda a minha vida ministerial. Mas ir além disso, e entrar na programação da TV Globo era algo que eu nunca havia imaginado.

Uma série de milagres (eventos orquestrados pela mão de Deus) aconteceram e o Festival Promessas recebeu o apoio de todas as empresas Globo. O que inicialmente seria um evento pequeno, tomou proporções enormes, e a Globo investiu na estrutura, na divulgação, e o mais assustador, abrindo uma hora e meia na programação de Domingo à tarde, 18 de Dezembro. Nas palavras de um dos diretores, isso não acontece há mais de dez anos na empresa! Durante todo o processo de estruturação do evento, de convite aos artistas, vi a preocupação ética de unir todas as gravadoras, representantes de todos os estilos, e de respeitar nossa fé. Em nada temos sido tolhidos. Pelo contrário, todas as pessoas não evangélicas, com as quais temos trabalhado, têm sido extremamente respeitosas e podemos nos expressar exatamente como cremos e somos.

Parecia um sonho novo, que eu jamais havia imaginado. E foi se tornando realidade. Na primeira reunião em que nos encontramos com todos os artistas e com os organizadores do Festival eu mal podia acreditar nas palavras que ouvia da boca de pessoas não crentes e que estavam nos “lendo” há algum tempo. Eu pensava: -”É, parece que estamos conseguindo testemunhar Jesus!”. Em outros encontros ouvi coisas que achava estar tão longe de acontecer, como a influência da Igreja evangélica começando a forçar uma mudança na dramaturgia da televisão brasileira! Eu já me sentia satisfeita e transbordante, só de ouvir de pessoas tão importantes falando sobre o nosso testemunho e um possível futuro de transformação.

Os dias passaram rapidamente e os preparativos para o Festival se intensificaram. Ensaios, divulgação, mobilização. Para surpresa da própria Globo, nenhum patrocinador comprou as cotas de investimento e participação no evento. Eles tiveram que arcar com todo os custos e estão apostando na audiência do dia 18 para provar às grandes marcas do Brasil que vale à pena investir neste mercado que só cresce. Mas, a maior resistência, e que me entristeceu tanto, veio de dentro da própria Igreja. Será que só eu e alguns poucos estamos percebendo o que acontecendo?

O grande dia do Festival chegou e foi totalmente maravilhoso. Um após o outro, nós, ministros do Senhor, subimos naquele lindo palco e falamos livre e ousadamente de Jesus. Além da estrutura de excelência que nos foi presenteada, com telões de alta qualidade espalhadas pelo aterro do Flamengo, som que alcançaria 250 mil pessoas, e muito respeito e dignidade nos camarins, ainda havia a grande emoção de estarmos sendo gravados para a exibição do dia 18. A sensação era de uma grande estaca que estava sendo firmada no topo desta montanha. E todos nós, adoradores no palco, e os 100 mil que aceitaram o convite para o banquete, fizemos parte de um momento histórico (números oficiais da Polícia Militar e Prefeitura do RJ).

O desafio agora é que a audiência no dia 18/12/11, a partir de 1h da tarde, na telinha da Globo, seja tão grande que incentive seus executivos a continuarem investindo e abrindo as portas para os evangélicos. Eu, sinceramente, espero que não percamos esta grande oportunidade. Falar de Jesus dentro das Igrejas é importante, mas levar Sua mensagem aonde Ele ainda não foi pregado tem me trazido uma alegria que há muito tempo eu não sentia. Confesso que esta conquista tem renovado em mim a própria paixão ministerial. Tenho um forte chamado para ministrar em nações pouco evangelizadas, e nesse novo tempo parece que o Brasil se tornou para mim um novo campo missionário!

Apesar de estar certa de que serei mal compreendida pelos meus póprios irmãos, criticada por entrar em programações mundanas, estou decidida a ir onde o Senhor tem me levado. Vou seguir Seus passos, e olhar com Seus olhos, e tocar com Suas mãos, as pessoas que estão lá fora, perdidas nesse mundão. Enquanto escrevo, de dentro do avião, me recordo dos momentos que vivi há poucas horas gravando no “Caldeirão do Hulck”. Ali estavam jovens completamente distantes da mensagem do evangelho. Quem sabe até mesmo havia ali alguns desviados. E o que dizer dos milhões que assistirão quando for ao ar? Jesus foi se encontrar com eles ali! Foi isso que senti. Uma enorme alegria me fortaleceu e venceu o medo e a hostilidade que sentia no mundo espiritual. Ainda assim, sei que serei mal compreendida por cristãos que não entendem o que fomos fazer naquele lugar.

E você? Quer ver o Brasil transformado? Perceba o que Deus está fazendo agora mesmo, bem diante dos nossos olhos, na telinha! Dia 18/12, a partir das 13h, faça parte desta conquista que não é minha, mas da Igreja do Senhor Jesus no Brasil, e que servirá de testemunho diante de todas as nações."

Ana Paula Valadão

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Enxergar além do que está a nossa frente é um desafio e uma aventura!

Hoje participei de uma festa surpresa para um amigo. Quem orga nizou e se movimentou foram crianças que ninguém dá "nada", que quase ninguém acredita que terão um futuro melhor. O homenageado era o professor que ensina música,dá aula de amor e valores.

Observando todo o momento da homenagem, pude ver rostos felizes pelo que ninguém muitas vezes não dá: carinho, um novo horizonte, limite e acima de tudo se sentirem valorizados.

Somos movidos a fazer algo pelo outro por dois motivos:
* porque teremos algo em troca
ou
* simplesmente por um amor sem egoísmo, sem esperar nada em troca.

O segundo motivo, aprendemos realmente quando nos despojamos de nós mesmos e começamos a olhar o outro como Deus nos olha - com olhar de amor genuíno.

Assim, conseguimos ver aquela criança tímida se transformar em um grande orador; aquela pessoa egoísma sendo generosa; aquele que ninguém queria tendo a certeza de que é especial.

Enxergar além do que está a nossa frente é um desafio e uma aventura!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Bíblia: a Luz que não se apaga

Encontrei a história abaixo e representa bem a importância da Bíblia em nossas vidas. Leia e reflita!

Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola.
Suas notas e seu comportamento eram uma decepção
para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.
Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:
Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos
e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina,
lhe darei então um carro de presente.
Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho.
Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar.
O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação.
Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera,
mas apenas do interesse em obter o automóvel.
Isso era mau! O rapaz seguia os estudos e
aguardava o resultado de seus esforços.
Assim, o grande dia chegou! Fora aprovado para o curso Medicina.
Como havia prometido, o pai convidou a família
e os amigos para uma festa de comemoração.
O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho
e lhe passou às mãos uma caixa de presente.
Crendo que ali estavam as chaves do carro,
o rapaz abriu emocionado o pacote.
Para sua surpresa, o presente era uma BÍBLIA.
O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.
A partir daquele dia, o silêncio e a distância separavam pai e filho.
O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente.
Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade.
Raramente mandava noticias à família.
O tempo passou, ele se formou,
conseguiu um emprego em um bom hospital
e se esqueceu completamente do pai.
Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão.
Até que um dia o velho, muito triste com a situação,
adoeceu e não resistiu. Faleceu.
No enterro a mãe entregou ao filho, indiferente,
a BÍBLIA que tinha sido o último presente do pai
e que havia sido deixada para trás.
De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai,
quando colocou o livro numa estante,
notou que havia um envelope dentro dele.
Abriu-o, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia:
"Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro.
Eu prometi e aqui está o cheque para que
você escolha aquele que mais lhe agradar.
No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor:
a BÍBLIA SAGRADA.
Nela aprenderás o Amor a Deus e a fazer o bem,
não pelo prazer da recompensa,
mas pela gratidão e pelo dever de consciência".
Corroendo de remorso, o filho caiu em profundo pranto.
Como é triste a vida dos que não sabem perdoar.
Isto leva a erros terríveis e a um fim ainda pior.
Antes que seja tarde, caro leitor,
perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal.

Fonte:http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3153637228331226992

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Além da imaginação

A poesia "Além da imaginação", de Ulisses Tavares sempre me chamou a atenção e me levou a questionar várias coisas.Vivemos e sempre estamos insatisfeitos, quando conseguimos algo já queremos conquistar outra coisa,e o que já está em nossas mãos já não tem mais graça.Muitas vezes parecemos crianças que desejamos tanto um brinquedo, quando o temos perde o valor.

E a poesia de Ulisses Tavares sempre me levou a refletir que por mais que passemos dificuldades,realmente não sabemos o que é sofrer.O que Ulisses descreve na poesia deve nos chocar e nos dar uma sacudida,é além da imaginação.

"Tem gente passando fome.
E não é a fome que você imagina
entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio.
E não é o frio que você imagina
entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito doente.
E não é a doença que você imagina
entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança.
E não é o desalento que você imagina
entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos.
E não são os cantos que você imagina
entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro.
E não é a falta que você imagina
entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda.
E não é aquela que você imagina
entre a escola e a novela.
Tem gente que existe e parece
imaginação".

Estás insatisfeito com a tua vida? Acredito que não és um dos personagens desta poesia.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

GRATIDÃO


Dezembro, mês em que nos preparamos para as festas,desejosos pelas férias, praia, sol e pelo novo ano. Começamos a avaliar mais o que não conquistamos em 2011 do que o que conseguimos. E já pensamos: "Ano que vem será melhor" e esquecemos de simplesmente sermos GRATOS por tudo.

Gratos, simplesmente gratos.

"Tantas vezes não consigo perceber
Tua mão, Teu cuidado em meu viver
É sem merecer, eu sei
Que as bênçãos me alcançam
Quero reconhecer
Ajuda-me a ver
O amor que me desperta pela manhã
Ajuda-me a ver
Bondade e misericórdia
Que me seguem todo dia
Aleluia, aleluia
Sejas louvado, meu Deus e Rei
Com os meus lábios Te bendirei
Todos os dias escolherei cantar
Aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia"

Simplesmente sejas GRATO!