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“A humildade não é apenas uma graça ou virtude como outras, ela é a raiz de todas, pois somente com humildade toma-se a atitude correta diante de Deus, e permite-se que Ele faça tudo”.

domingo, 2 de outubro de 2011

Será que não temos sido os fariseus da era moderna?

Mais um trecho do livro " O Mestre da vida" de Augusto Cury.

"Eu me pergunto: se fôssemos membros do sinédrio daquela época, não teríamos rejeitado também aquele carpinteiro simples, de mãos ásperas e pele curtida pelo sol? Quantos homens que se consideram mestres dos textos bíblicos da atualidade não teriam engrossado o coro da cúpula judaica, condenando aquele que se recusava a fazer milagres para confirmar sua identidade?

A maquiagem espiritual e ética dos fariseus não convencia o Autor da vida, não enganava o arquiteto do espírito e da alma humana. Quem é capaz de falar do interior dos seres humanos senão Aquele que as teceu?

Aquele que criou os seres humanos amou a todos,mas só conseguiu tratar dos que admitiam que estavam doentes, dos que tiveram coragem de se aproximar Dele, ainda que com lágrimas.

Os fariseus eram especialistas em Deus e na divindade, mas incapazes de se abrir para os ensinamentos do Mestre, engessados em seu próprio mundo.

Eu me questiono para saber se não sou um fariseu dos tempos modernos. Quantas vezes ferimos o direito dos outros ao nos colocarmos num pedestal inatingível! Quantas vezes somos radicais e engessados em nossa maneira de pensar! Rejeitamos as pessoas que não pensam como nós, ainda que por alguns momentos. Temos a necessidade doentia de que o mundo se afine com nossas ideias. Reagimos sem pensar quando nossos pensamentos não são aprovados.

Nenhum rei pode trabalhar em equipe se não descer do seu trono e se colocar no mesmo nível dos seus súditos. Do mesmo modo, quem se senta no trono da sua empresa, da sua escola, da sua instituição, da sua família, nunca terá nada para aprender com as pessoas ao seu redor. Quem só sabe dar ordens e olhar as pessoas de cima para baixo nunca conseguirá exercer um trabalho humanizado.

O mestre de Nazaré, apesar de tão sublime na sua capacidade de pensar, não se posicionou acima das pessoas. Era um mestre na arte de ouvir, compreender os sentimentos,estimular a inteligência e estimular aqueles que o cercavam. Sabia trabalhar em equipe como ninguém, pois era capaz de descer ao nível das pessoas.

Jesus foi um mestre tão encantador que não se apegou à sua posição. Teve a coragem e o desprendimento de dizer aos seus discípulos que eles fariam coisas maiores do que as que Ele mesmo fez. Quem se comporta desse modo? Até nos departamentos das universidades tamanha solidariedade é u topia, pois ali não poucos intelectuais vivem cercados de ciúme e vaidade. O Mestre dos mestres foi excepcional. Somente alguém com sua grandeza é capaz de estimular os outros a ultrapassá-Lo."

2 comentários:

  1. Muito oportuna essa sua postagem.Já li os cinco livros do Augusto Cury sobre a personalidade de Jesus e confesso que foi uma das melhores leituras que já fiz em toda a minha vida.
    Jesus é e continuará sendo o grande mestre dos mestres.
    Obrigada por visitar meu blog e ter se tornado minha seguidora.
    beijos

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  2. Vim,pousei e amei, voltarei sim para trilhas de vidas nossas,narramos e a "ELE" referendarmos!

    Entre as minhas 44 cirurgias,a vida percebi e a graça de vivo estar, semeio ,entre músicas,solidariedade e a prática em unidade do amor mais intenso e perpétuo, a amizade!

    viva a vida
    ricardo calmon

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