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“A humildade não é apenas uma graça ou virtude como outras, ela é a raiz de todas, pois somente com humildade toma-se a atitude correta diante de Deus, e permite-se que Ele faça tudo”.

sábado, 23 de outubro de 2010

" Eu precisava tanto de uma palavra!"



“Morávamos no mesmo quarteirão. Éramos vizinhos e nos encontrávamos principalmente aos domingos. Era uma linda e abençoada família: o pai, vestido num engomadíssimo terno de linho, mal conseguia mexer o pescoço, aplumado forçosamente para não desalinhar a gravata. A mãe, quase sempre a rigor, costumava usar um vestido de seda pura nas chamadas datas especiais. Porém, às vezes, se contentava com um domingueiro vestido de malha ou saia e blusa. Os filhos? Vi-os crescer! Eram duas crianças bem comportadas: o menino, esperto e falante, estava sempre ao lado do pai. A menina, mais discreta, preferia a compahia da mãe.Observava todos esses detalhes de longe, porque todas as vezes que nos aproximávamos à distância de 50 metros, todos, num rompante atravessavam a calçada para não ‘batermos de frente’.
Não me cumprimentavam! Na verdade, nem sequer olhavam na minha direção. Eu precisava tanto de uma palavra! Algo me dizia que eles teriam a solução para a minha vida."

A descrição desta cena seria corriqueira não fosse um detalhe importante: a real possibilidade de salvação pela simples liberação da “Palavra do Testemunho”.
De um lado, uma família de crentes, de outro um rapaz perdido, triste e sedento de Deus.
Nenhuma atenção, nenhum convite, nenhuma palavra se ouvia. A Palavra de Deus estava presa, cerrada no coração e nos lábios daqueles crentes.

"Pelo que sofro trabalhos, e até prisões, como um malfeitor; mas a Palavra de Deus não está presa" (2 Tm 2.9).
A Palavra de Deus não está presa. Sempre estará livre; jamais poderá ser sujeitada, reprimida, sufocada ou impedida de cumprir expansivamente sua sublimada missão. “Velo sobre a minha palavra para a cumprir”, diz o Senhor.
Muitos tentam forjá-la, mitigá-la ou até mesmo privatizá-la. Julgam-se senhores, proprietários ou simplesmente administradores da Palavra.
Pregam quando, como, e o que querem:filosofam, discursam, dramatizam; enfadam-se de primorosa retórica, porém, vazia de conteúdo divinamente inspirado. Ao invés de liberarem a Palavra do Senhor com poder, desvirtuam-na com paráfrases, historietas e comentários divorciados da essência do Senhor.
E nós, temos coragem de testemunhar? Não é o temor que muitas vezes nos impede?
Mas,a quem realmente temos temido?

Um comentário:

  1. Gostei muito do sue blog, mas as informações adicionais, como para seguir, ver seu perfil e arquivo estão la embaixo de tudo, era bom colocar em cima, ao lado dos posts para que as pessoas possam te seguir e ler os anteriores

    fica a dica

    bjsss

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